Gravar para o Youtube, escrever um livro ou ser invisível?

Gravar para o Youtube, escrever um livro ou ser invisível?

Pela primeira vez na história da humanidade a palavra falada tem o mesmo alcance e longevidade do que um livro, graças a novas plataformas de streaming de áudio e vídeo, como o Youtube.

Você faz upload de um vídeo e ele fica lá, por tempo indeterminado.

Gravar para o Youtube, escrever um livro ou ser invisível?

É possível postar no youtube em um dia e ter centenas, milhares de visualizações em uma semana, algo que um livro dificilmente teria em uma década.

Do mesmo modo, um blog ou site pode ter mais leitores em poucos meses do que jornais que subsistiram por décadas. Em tese, toda empresa ou pessoa pode ser um “Publisher”.

É algo totalmente novo, e só Deus sabe o quão poderoso isso é.

No entanto, o que muitos não observam é que as regras que funcionam para os livros, jornais e a TV não funcionam para o youtube e as mídias sociais, pois são meios fundamentalmente diferentes.

Sabe aquele apresentador de telejornal todo engomadinho, em um fundo bonito, que parece estar falando, mas na verdade está lendo um roteiro? As pessoas aprenderam a desconfiar dele. Mesmo que de forma lenta e inconsciente, sentimos que estamos cansados da intermediação da verdade, de edições e cortes rebuscados, de aparições ensaiadas e tendenciosas. As pessoas que fazem sucesso no youtube em nada parecem com os apresentadores certinhos da TV.

O Youtube é um meio que não gosta muito de edições complexas, ele quer ver os erros e os caminhos, ele não quer tudo limpinho e editado. É um meio que não liga muito para a atratividade.

Você pode, ainda, transformar o seu discurso espontâneo em um podcast, que pode ser mais poderoso do que um vídeo no youtube, pois as pessoas podem ouvir um podcast enquanto fazem outras coisas, como dirigir, limpar a casa e etc.

Mais Interatividade

Pesquisas indicam que os jovens, agora, têm ouvido podcasts ao invés de música, e isso realmente é significativo.

A música é uma força predominante para os jovens pelo menos desde a década de cinquenta, e isso vem sendo suplantado, de certa forma, pelos podcasts.

As pessoas têm um especial apetite por podcasts em formato longo, que são profundos e informativos. Quem adivinharia que isso fosse acontecer? Ninguém.

Talvez isso deva ser levado a sério.

O poder de transformar comportamentos e percepções não está mais nas mãos de grandes instituições. A bola foi passada a cada um de nós.

Se por um lado é “curioso” poder propagar um discurso espontâneo e até ter poder de mídia com ele, quem hoje em dia tem autoridade moral para travar um discurso ou diálogo espontâneo por mais do que cinco minutos?

São raras as pessoas que ousam, pois as novas mídias são amplificadores morais.

Se você não está em paz com a verdade e confortável com o conhecimento, dificilmente você vá falar, sem cortes, sobre determinado assunto por mais que cinco minutos.

No entanto, é preferível se aprimorar e praticar um discurso justo e verdadeiro do que se calar.

Na vida, pagamos um preço para tudo. A verdade dói e desagrada a muitos, a exposição é incômoda, porém o preço de não ter voz pode gerar um vazio existencial profundo na era da informação.

No fim das contas, a hierarquia de competência nunca deixará de existir. Pelo contrário, ela será amplificada. Passar seu recado para o mundo o fará um imã do que irá emanar. Compartilhe e nada te faltará.

Pare de ser invisível. Você está pronto?

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Fernanda Gaiotto Machado
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